sábado, 30 de maio de 2009

A CLASSIFICAÇÃO DA RAÇA HUMANA POR DEUS, QUANTO AO SEU ESTADO ESPIRITUAL

1 Co cap. 2
v. 14 “Ora, o homem natural (...)”
v.15 “Mas o que é espiritual (...)”
1 Co 3.3 “Porque ainda sois carnais (...)”


Deus, na sua Palavra, divide toda a raça humana em três grupos de pessoas. Isso no sentido espiritual. Os antropólogos partindo dos primórdios da raça humana até o presente, podem dividir a raça humana em quantos grupos julgarem necessário, mas Deus classifica a todos em apenas três grupos. É uma classificação quanto ao estado espiritual de cada um diante dEle. Ninguém pode escapar desta classificação divina, revelada ao apóstolo Paulo. Todos nós, eu e você, estamos num desses grupos.
Hoje, o mundo tem muitos bilhões de habitantes, e sua população aumenta a cada dia por toda a parte, mas diante de Deus, toda a humanidade está classificada nos três grupos já mencionados nas referências bíblicas iniciais. Vamos abordar esses grupos de seres humanos na mesma ordem que a Bíblia os representa:

- O homem natural (1 Co 2.14; Jd v19).
- O homem espiritual (1 Co 2.15; 3.1; Gl 6.1).
- O homem carnal (1 Co 3.1,4).
À medida que este estudo prosseguir, diante de Deus identifique-se quanto ao seu grupo. Cada grupo desses pertence a um diferente tipo de estado espiritual do ser humano.

O HOMEM CHAMADO NATURAL
Esse homem ou mulher chamado por Deus natural, não é salvo. É diante de Deus irregenerado espiritualmente. Por isso é chamado natural. Não foi transformado em nova criatura (Jo 3.3,5; 2 Co 5.17). Vive segundo os ditames da sua natureza adâmica pecaminosa e sempre propensa ao mal, mesmo que esse homem ou mulher seja socialmente culto, moralista e refinado.
O homem natural não é convertido a Deus e está perdido (Rm 7.18; 8.6,13). É você um homem ou mulher “natural”, segundo a classificação divina?

O HOMEM CHAMADO ESPIRITUAL
Ler 1 Co 2.15; 3.1; Gl 6.1. Quem é esse homem “espiritual”? É aquele em quem não somente o Espírito Santo nele habita por ser nascido de novo, mas que também o Espírito Santo governa e rege sem reservas o seu espírito, e alma e corpo. No homem “espiritual”, o Espírito não é apenas residente, mas presidente em tudo. O termo “espiritual” nas aludidas passagens tem a ver com o Espírito Santo reinando soberanamente neste homem ou mulher. Nele o seu “eu” está plenamente consciente, mas inativo, mortificado, crucificado com Cristo (Gl 2.19,20; Rm 6.6,14).
Sendo cheio do Espírito Santo, esse homem (ou mulher) dará o fruto do Espírito automaticamente, uma vez que a frutificação não depende do esforço da árvore, mas da natureza, crescimento e higidez. Fruto é algo automático se as condições de frutescências da árvore estiverem presentes. Ver Gl 5.22,23. É tanto que a carne não produz fruto, e sim obras (Gl 5.19-21).

O HOMEM CHAMADO CARNAL
Ler 1 Co 3.1,3,4. O crente denominado carnal é salvo, mas por algum desleixo na sua vida cristã, esfriou na fé, e os velhos pecados voltaram a se aninhar nele, bem como novos pecados com os seus males. O crente carnal corre o perigo de abandonar a fé e a carreira cristã. Aos crentes carnais da igreja de Corinto, Paulo chama-os de “irmãos” (1 Co 1.10; 3.1; 6.8).
O crente convertido, mas que tornou-se carnal, continua salvo; só que vive uma vida cristã mista, egoísta, dividida, fracassada, por ser controlada por sua própria natureza carnal. Tal crente, um dia está nas alturas da fé; no outro dia está no vale, abaixo da superfície. Não vive vitoriosamente, como está dito em Romanos 8.37: “mais do que vencedores”.
O crente carnal deve hoje mesmo despertar de sua letargia, para não tornar-se um desviado da fé evangélica, o que ser-lhe-á muito pior. Recomendamos aqui, a leitura e meditação de Romanos 8.1-39; isto é, o capítulo inteiro.


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Este estudo foi extraído do livro Mensagens, Estudos e Explanações em I Coríntios de autoria do Pastor Antonio Gilberto lançado pela editora CPAD. Adquira esse livro, grandes lições você aprenderá através dele.


Fique na paz do Senhor.

Valdir dos Santos


domingo, 10 de maio de 2009

I HAVE A DREAM (EU TENHO UM SONHO) - Discurso de Martin Luther King (28/08/1963)



"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.


Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros. Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre. Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação.

Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.


De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".


Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.


Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo. Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia. Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial.

Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.


Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre.


Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.


E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?"


Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza. Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.


Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.


Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.


Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.


Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.


Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!


Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!


Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.


Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.


"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.


Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,


De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"


E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.


E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.


Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.


Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.


Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.


Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.


Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.


Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.


Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.


Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade. E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:


"Livre afinal, livre afinal.


Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."

Biografia: Martin Luther King, Jr.



05 de Fevereiro de 2009 - por Jim Powell


A liderança moral do dr. Martin Luther King Jr. foi crucial para a erradicação da segregação racial imposta pelo governo nos Estados Unidos. Inspirado pelo individualista americano Henry David Thoreau e pelo militante da não-violência indiano Mohandas Gandhi, King fez da ação política não-violenta a principal estratégia de ataque às leis segregacionistas. Isso exigia grande coragem, uma vez que ele foi preso catorze vezes, recebeu incontáveis ameaças de morte, foi apedrejado e esfaqueado, sua casa foi alvo de tiros e de bombas, e uma bomba também explodiu em um quarto de hotel onde ele se hospedou, antes de seu assassinato.
Dr. King expôs a escandalosa corrupção dos xerifes, prefeitos e governadores sulistas, que aprovavam ataques da polícia contra passeatas pacíficas com armas de choque elétrico, cães ferozes e jatos d’água de alta pressão usados contra crianças. Eles nada faziam quando a Ku Klux Klan espancava passageiros negros nos ônibus e permitiam que os racistas do sul assassinassem impunemente.
O princípios mais fundamentais de dr. King remetiam à tradição do direito natural: existem padrões morais contra os quais a legitimidade das leis deve ser julgada. Elas não são legítimas apenas porque o governo diz que são. “Um código humano que esteja de acordo com a lei moral, ou lei de Deus, é uma lei justa”, explicou. “Mas um código humano em desarmonia com a lei moral é uma lei injusta... Não esqueçamos, em memória dos seis milhões que morreram, que tudo que Adolf Hitler fez na Alemanha era ‘legal’, e que tudo que os revolucionários da Hungria fizeram foi ‘ilegal’”.
King não levou seu pensamento tão longe quanto os filósofos do direito natural, mas disse isto: “Uma lei injusta é um código que a maioria impõe à minoria mas não a si mesma... Podemos dizer também que uma lei injusta é um código que a maioria impõe à minoria sem que esta minoria tenha tido papel algum em sua criação ou promulgação, por não ter direito ao voto... Nossa consciência nos diz que a lei está errada e temos o dever de resistir, mas temos a obrigação moral de aceitar a pena... Jamais conquistamos nada sem fazer pressão, e espero que tal pressão seja sempre moral, legal e pacífica.”
Decisões judiciais, ele disse, podiam ser tão ruins quanto as leis: “Embora os direitos da Primeira Emenda garantam a qualquer cidadão ou grupo de cidadãos o direito de livre associação pacífica, o Sul passou a recorrer a ações judiciais para bloquear nossas manifestações pelos direitos civis. Quando nos preparamos para fazer uma manifestação não-violenta, a cidade simplesmente consegue uma medida cautelar. Os tribunais sulistas são famosos por ‘enrolar’ nesse tipo de caso, é possível haver atrasos de dois ou três anos... Em Birmingham, achamos que tínhamos que tomar uma atitude e desobedecer uma ordem judicial contra manifestações, sabendo das consequências e preparados para sofrê-las – ou a lei injusta acabaria com nosso movimento.”
King causou polêmica durante toda a sua tumultuada vida pública. Os conservadores se opunham a ele porque ele desafiava “os direitos dos estados”. Os chamados liberais, no sentido americano, como o presidente John F. Kennedy, temiam que ele provocasse desordem, e o procurador-geral Robert F. Kennedy aprovou grampos do FBI na casa, no escritório, e em quartos de hotel de King por todo o país. O diretor do FBI, J. Edgar Hoover, afirmou que King estava associado aos comunistas.
Os grampos do FBI não resultaram em nenhuma prova de envolvimento de King com uma conspiração comunista, mas revelaram sua infidelidade matrimonial. Isso causou grande constrangimento aos líderes do movimento por direitos civis. Muitas pessoas ficaram ainda mais escandalizadas com a revelação de que frases e até parágrafos inteiros de seu livro Stride Towards Freedom [“Longo passo para a liberdade”] (1958) haviam sido copiados de Basic Christian Ethics [“Ética Cristã Básica”], de Paul Ramsay, e Agape and Eros [“Ágape e Eros”], de Anders Nygren. Parece que King tinha defeitos, como muitas outras pessoas. Além disso, ele tinha algumas ideias confusas. Exasperado com a intransigência dos governos estatais e locais, ele pediu intervenção federal para fazer valer a igualdade de direitos, e parece que chegou a acreditar que o poder federal poderia curar a pobreza. Um biógrafo afirmou que ele era secretamente um socialista.
Ele protestou contra muitas leis. Algumas delas negavam aos negros acesso a serviços públicos pelos quais eles eram forçados a pagar, por meio de impostos. Havia leis estatais e locais que tornavam obrigatória a segregação no setor privado. Os ônibus municipais eram monopólios garantidos pelo governo, que proibia que empresários oferecessem serviços concorrentes. Quando King ajudou a liderar um boicote aos ônibus, os participantes foram punidos por desobedecer leis antiboicote. Rodízios de carros foram organizados para ajudar os participantes a ir trabalhar, e eles foram processados por violação de leis que exigiam que veículos usados em rodízios fossem licenciados como táxis e que seus usuários pagassem taxas mínimas impostas pelo governo. Dr. King teve discussões com policiais e coletores de impostos, e considerava o serviço militar obrigatório uma forma de escravidão.
Dr. King, que ganhou o prêmio Nobel da paz em 1964, sempre insistiu na não-violência: “Ao pressionar por justiça, certifique-se de proceder com dignidade e disciplina, usando apenas o amor como arma... Evite sempre a violência. Se sucumbir à tentação de usar a violência em sua luta, as gerações vindouras herdarão uma longa e amarga noite, e seu principal legado para o futuro será uma era sem fim de caos sem sentido... Em sua luta por justiça, deixe claro a seu opressor que você não pretende derrotá-lo ou humilhá-lo ... Está apenas buscando justiça, para ele assim como para si próprio.”
Martin Luther King Jr., nasceu em Atlanta, em 15 de janeiro de 1929. Era o segundo filho de Martin Luther King Sr., pastor da Igreja Batista Ebenezer, e Alberta Williams, filha de um pastor. Sua avó materna, “Mama” Williams, vivia com a família, e ajudou na criação de King e de seus dois irmãos.
Aos doze anos, King participou de um concurso de oratória promovido pela associação negra Black Elks, e fez seu discurso, “O negro e a constituição”, sem a ajuda de texto ou notas. Assim como seu pai, King estudou no Morehouse College, uma universidade popular entre a classe média negra. Aproximadamente aos dezenove anos, decidiu entrar para o ministério religioso, e se matriculou em um curso de três anos no Seminário Teológico Crozer, em Chester, na Pensilvânia. Uma palestra do presidente da Universidade Howard, Mordecai Johnson, despertou seu interesse pelos métodos não-violentos empregados por Mohandas K. Gandhi. Após se formar com distinção em Crozer, foi fazer um doutorado na Escola de Teologia da Universidade de Boston, onde adotou uma versão religiosa do individualismo conhecida como personalismo. Segundo o biógrafo David J. Garrow, para o pensamento personalista “a personalidade humana, ou seja, todos os indivíduos, é o principal valor do mundo. Parte da forte atração de King por esta filosofia se baseava em um de seus principais corolários: se a dignidade e valor de todas as personalidades humanas são o principal valor do mundo, a segregação e a discriminação racial estão entre os maiores males.”
Enquanto estava em Boston, ele foi apresentado a Coretta Scott, nativa do Alabama que havia se formado pelo Antioch College, de Ohio, e continuava os estudos no Conservatório Musical da Nova Inglaterra. “Este homenzinho, que era tão baixo”, ela refletiu, “olhei para ele e pensei comigo mesma, ‘ele não parece grande coisa’.” King Pai celebrou o casamento dos dois, em junho de 1953, na casa dos pais dela, em Perry County, no Alabama. O casal voltou a Boston, e ele recebeu seu PhD em junho de 1955.
King Pai queria que seu filho se tornasse seu co-pastor na Igreja Batista Ebenezer, em Atlanta, mas King valorizava sua independência, e aceitou um posto na Igreja Batista Dexter Avenue, em Montgomery, no Alabama. Em agosto de 1955, ele falou em uma reunião da organização pró-direitos civis National Association for the Advancement of Colored People [“Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor”] (NAACP) e subsequentemente foi convidado para integrar seu comitê executivo.
Enquanto isso, a tensão crescia em torno da segregação racial imposta pelo governo. Tais leis haviam sido aprovadas no início do século XX, apesar das objeções dos negócios privados, para os quais as leis aumentariam custos e afastariam clientes. Conforme escreveu Thomas Sowell, acadêmico da Hoover Institution: “Foram necessárias leis para fazer o preconceito racial se converter em discriminação generalizada, porque as forças do mercado operavam na direção contrária. O preconceito é gratuito mas a discriminação tem custos.”
Em seu livro America in Black and White [“América em preto e branco”], de 1997, o historiador Stephan Thernstrom e a pesquisadora do Manhattan Institute Abigail Thernstrom explicam que “as raças eram estritamente separadas por lei em bondes, ônibus, e trens; em escolas; em salas de espera, restaurantes, hotéis, pensões, teatros, cemitérios, parques, tribunais, banheiros públicos, bebedouros e todos os demais espaços públicos... A mania de separação chegou a tal ponto que Oklahoma exigia cabines telefônicas separadas para as duas raças... Macon County, na Geórgia, chegou ao cúmulo do absurdo ao debater seriamente uma proposta para que o país mantivesse dois conjuntos separados de estradas públicas, um para cada raça, e rejeitar a ideia apenas por causa dos custos proibitivos.”
Uma lei municipal de Montgomery obrigava os negros a ceder seus assentos aos brancos nos ônibus. Em muitos casos, passageiros negros, especialmente mulheres, tinham que pagar a passagem na parte da frente do ônibus, depois descer e subir novamente pela porta de trás – e nesse intervalo o ônibus partia.
Em 1º de dezembro de 1955, uma mulher de quarenta e dois anos chamada Rosa Parks, que trabalhava como assistente de um alfaiate e ajudava o conselho da juventude da NAACP, entrou em um ônibus em Court Square, Montgomery. O motorista J. F. Blake ordenou que os negros fossem para a parte de trás do ônibus, mas Parks recusou-se. Estava cansada. Blake parou o ônibus, foi até um telefone, e chamou a polícia, que levou Parks para a cadeia. Uma mulher que estava no ônibus avisou E. D. Nixon, da NAACP, que, acompanhado do advogado branco Clifford Dorr, conseguiu sua soltura.
Nixon conseguiu o apoio de religiosos negros. Eles formaram a Montgomery Improvement Association [Associação para a Melhoria de Montgomery] e escolheram King para ser seu primeiro presidente, porque sua educação e habilidade pra falar em público atrairia tanto a elite negra quanto pessoas comuns. King explicou, “Não estamos defendendo a violência... A maior glória da democracia americana é o direito de protestar por direitos.” Seus objetivos eram surpreendentemente moderados: “Não estamos pedindo o fim da segregação. Isso é uma questão para a legislatura e os tribunais... Buscamos apenas justiça e tratamento honesto nos ônibus”.
O prefeito de Montgomery, W. A. Gayle, culpou “radicais negros” pelo boicote, e recusou-se a fazer qualquer concessão. A Montgomery Improvement Association (MIA) organizou um rodízio voluntário para levar os participantes do boicote para o trabalho. As autoridades municipais ameaçaram prender os motoristas se eles cobrassem menos do que os quarenta e cinco centavos que o governo impunha como tarifa de táxi de seus passageiros. O juiz estadual Eugene W. Carter emitiu um mandado proibindo o rodízio por infringir o monopólio sobre os ônibus concedido pelo governo, e a ágil MIA organizou um esquema de caronas. Um júri indiciou mais de noventa membros da associação por violar a lei antiboicote do estado. King, o primeiro participante do boicote a ser julgado, foi condenado a pagar uma multa de US$ 1000. Uma bomba explodiu em frente à casa onde vivia a família de King, quebrando janelas e enchendo o lar de fumaça. Em grandes reuniões semanais, King se referia à estratégia de não-violência a longo prazo de Gandhi.
Em junho de 1956, um tribunal federal decidiu, por dois votos contra um, derrubar a lei de segregação nos ônibus de Montgomery, e mais tarde no mesmo ano a Suprema Corte americana manteve essa decisão. Em 21 de dezembro de 1956, às 5h55 da manhã, o primeiro ônibus do dia parou perto da casa de King. Ele foi o primeiro a bordo, acompanhado de Ralph Abernathy, E. D. Nixon, Rosa Parks e Glenn Smiley, um branco do Texas que os apoiava. Tudo pareceu ir bem até 23 de dezembro, quando um tiro atravessou a porta da casa de King. Cinco dias depois, atiradores alvejaram três ônibus não-segregados, ferindo um passageiro negro. Em 27 de janeiro de 1957, doze tubos de dinamite com uma mecha queimada foram encontrados no terraço da casa do dr. King. Oito meses depois, ele estava na loja de departamentos Blumstein’s, no bairro novaiorquino do Harlem, promovendo seu livro Stride Towards Freedom [“Longo passo para a liberdade”], a história do boicote aos ônibus de Montgomery, quando uma mulher negra mentalmente perturbada o esfaqueou no peito com um abridor de cartas. O golpe passou a centímetros do coração de King.
Para promover um movimento mais amplo pelos direitos civis, King ajudou a organizar uma “peregrinação a Washington” em 17 de maio, que, estima-se, chegou a reunir quinze mil pessoas no Lincoln Memorial. A revista Ebony chamou King de “o líder negro número 1 da humanidade”. Ele ajudou a formar a Southern Christian Leadership Conference [Conferência da Liderança Cristã do Sul] (SCLC), uma organização sediada em Atlanta cujo principal objetivo era registrar eleitores negros. No Dia do Trabalho de 1957, King e Abernathy foram à Highlander Folk School, no Tennessee, e ouviram Peter Seeger tocar banjo e cantar “We Shall Overcome”, que se tornou o hino do movimento por direitos civis.
A fase seguinte do movimento começou em fevereiro de 1960, quando quatro estudantes negros do A&M College da Carolina do Norte tentaram ser servidos em uma lanchonete F. W. Woolworth exclusiva para brancos, em Greensboro. O serviço foi negado, mas eles se recusaram a sair. Outras dezenas de estudantes chegaram, e a lanchonete fechou. Logo aconteceram protestos por toda a Carolina do Norte, que se espalharam pela Virgínia, a Flórida e o Tennessee. O
sit-in, forma de protesto não-violento em que um grupo ocupa um lugar, virou a especialidade do Comitê Estudantil de Coordenação Não-Violenta. King, que havia saído da igreja de Dexter para ser co-pastor com King Pai na Igreja Batista Ebenezer, falou em uma reunião de manifestantes em Durham, na Carolina do Norte.
Então dois xerifes o prenderam e tentaram extraditá-lo para o Alabama, onde ele enfrentava acusações de perjúrio e crimes por conta de uma declaração de imposto de renda. A receita alegava que em 1956 e 1958 ele havia ganhado US$27.000 além dos US$5.000 em salários como pastor e US$4.100 em cachês por palestras que havia declarado. Se King fosse condenado, sua reputação seria destruída. Cinco advogados consideraram a situação de King muito ruim, mas análises de seus registros financeiros revelaram que ele havia ganhado apenas US$368 além do declarado. Em 28 de maio, um júri de doze homens brancos o considerou inocente. Muitos observadores pensavam que ele estava sendo assediado propositalmente.
Em 12 de outubro de 1960, Dr. King participou de manifestações na loja de departamentos Rich’s, em Atlanta, e foi preso por invasão de propriedade privada. Ele já havia sido multado por dirigir um carro emprestado com a licença vencida e por não ter tirado carteira de habilitação do estado da Geórgia nos noventa dias seguintes à sua mudança para o estado (ele ainda tinha a habilitação do Alabama), e foi condenado a quatro meses em uma prisão na Geórgia.
Em setembro de 1962, enquanto ele discursava em uma reunião da SCLC em Birmingham, um homem acertou Dr. King com um soco no rosto. King permaneceu no pódio, e o homem desferiu novos golpes. Ao invés de se retirar, King falou calmamente ao agressor, que foi identificado como Roy James, de vinte e quatro anos, membro do Partido Nazista americano. A polícia veio, mas Dr. King não quis registrar uma queixa. Segundo o biógrafo David J. Garrow, o episódio “deixou a maioria dos espectadores impressionados com o destemor do Dr. King diante de violência física direta”.
Em seguida, King direcionou suas atenções para Birmingham, uma das cidades onde a segregação estava mais arraigada. Durante anos, casas de famílias negras haviam sido dinamitadas, e a polícia jamais havia solucionado os casos. Um bairro negro era até conhecido como Dynamite Hill [“Colina da dinamite”]. Embora não houvesse número suficiente de eleitores negros registrados para causar um impacto, os clientes negros eram importantes para os negócios da região. Os principais objetivos de King em Birmingham eram dessegregar instalações em lojas, como banheiros e provadores; estabelecer um processo de contratação sem discriminação tanto nas lojas quanto no governo; e reabrir locais de recreação financiados com dinheiro dos contribuintes.
O juiz William A. Jenkins Jr., da Suprema Corte do Estado, emitiu um mandado contra passeatas, então, quando King liderou uma passeata em direção à prefeitura na Sexta-Feira Santa, foi preso. Wyatt Walker, um religioso que trabalhava com King, reuniu milhares de estudantes negros do ensino médio para também marcharem em direção à prefeitura, e eles também foram presos. O comissário de segurança pública “Bull” (“Touro”) Connor deu ordens para que jatos d’água de alta pressão fossem dirigidos contra os manifestantes e pedestres. Cães policiais foram ao ataque, e policiais perseguiram manifestantes com cassetetes. Quando finalmente se chegou a um acordo, King fez elogios aos comerciantes brancos com quem eles haviam negociado, e anunciou uma iniciativa para registrar eleitores en Birmingham. Na noite seguinte a seu pronunciamento, a Ku Klux Klan fez uma reunião perto de Birmingham, e uma bomba explodiu sob o quarto em que King havia se hospedado no Gaston Motel.
Procurando restringir o poder dos governos sulistas, que tanto haviam feito para subverter as liberdades civis, King procurou formas de gerar apoio a uma lei de direitos civis no Congresso. O resultado foi a Marcha de Washington, marcada para 28 de agosto de 1963, patrocinada por King, Wilkins, James Farmer do Congresso da Igualdade Racial, John Lewis da SNCC, Andrew Young da SCLC e A. Philip Randolph da Brotherhood of Sleeping Car Porters, sindicato predominantemente negro de trabalhadores ferroviários. Bayard Rustin foi o principal organizador.
“Eu tenho um sonho”, King disse à multidão, “de que um dia esta nação se insurgirá e viverá o verdadeiro significado de seu credo – consideramos estas verdades auto-evidentes, que todos os homens são criados iguais. Eu tenho um sonho de que um dia, nas colinas da Geórgia, os filhos dos que foram escravos e os filhos dos que foram donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade... Eu tenho um sonho de que meus quatro filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter... Quando permitirmos que a liberdade ressoe... chegaremos mais rapidamente ao dia em que todos os filhos de Deus – negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos – poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra, ‘Finalmente livres, finalmente livres, graças a Deus todo-poderoso, somos finalmente livres’.”
Transformado em lei por Lyndon Johnson, que se tornou presidente após o assassinato de John F. Kennedy, o Ato dos Direitos Civis fez mais do que derrubar as leis que tornavam a segregação obrigatória. Ele estabeleceu a Equal Opportunity Employment Commission [Comissão para Igualdade de Oportunidade de Emprego], que tinha o poder de suprimir qualquer associação voluntária julgada discriminatória. Considerando a barbárie dos governos estaduais e municipais do sul, era compreensível que King procurasse uma solução federal; no entanto, aumentar os poderes do governo sempre foi perigoso para minorias, que, por causa de seu número comparativamente pequeno, não poderiam ter certeza de mantê-lo sob controle, como havia ocorrido no sul.
A seguir, King ajudou os negros a garantir o direito ao voto, para que ficassem mais protegidos de políticos e burocratas. “O problema no sul”, explicou o vice-procurador geral Nicholas Katzenbach, “era principalmente a questão dos testes de alfabetização e a forma como eles eram aplicados. Havia negros com Ph.D que não conseguiam passar no teste, e brancos que mal conseguiam escrever o próprio nome que não encontravam dificuldades em se registrar para votar.”
A questão chegou ao ponto culminante em Selma, no Alabama. Selma era uma cidade de cerca de vinte e nove mil habitantes, onde apenas 2% dos negros em idade eleitoral eram registrados como eleitores. Em fevereiro e março de 1956, King liderou manifestações pelo direito ao voto. Os homens do xerife Jim Clark socaram os manifestantes e os agrediram com cassetetes e choques elétricos. Mais de quatro mil pessoas foram detidas, e King foi para a cadeia. Ele escreveu a “Carta de Martin Luther King de uma cadeia de Selma, Alabama”, que foi publicada como anúncio no jornal The New York Times, e atraiu a atenção do país inteiro. Mais de vinte e cinco mil pessoas participaram de uma passeata entre Selma e Montgomery. Foram atacadas pelos homens de Clark e alvejadas por atiradores, mas chegaram a Montgomery, e King falou à multidão reunida em frente à Assembléia Legislativa. O Ato dos Direitos Eleitorais foi assinado em 6 de agosto de 1965.
King corajosamente se opôs à guerra do Vietnã. Ele denunciou o recrutamento militar obrigatório como “servidão involuntária” e expressou alguma desilusão com o poder político. “Nenhum presidente fez muito pelo negro americano”, lamentou, “embora os dois últimos presidentes tenham recebido muito crédito imerecido por nos terem ajudado. Este crédito coube a Lyndon Johnson e a John Kennedy apenas porque foi durante os seus governos que os negros começaram a fazer mais por si mesmos.”
King tinha a ideia equivocada de que mais discursos, passeatas e leis poderiam de alguma forma acabar com a pobreza. Ele foi a Chicago e exigiu que as autoridades locais “acabassem com as favelas”, com a discriminação habitacional, e com os conjuntos habitacionais populares verticalizados, mas não obteve resultados. Ele não parecia entender que programas estatais são dirigidos segundo o interesse dos que estão no poder, e não segundo os interesses das pessoas supostamente sendo ajudadas. Ele tentou lançar uma “Campanha dos Pobres” em Memphis, mas ela se tornou um tumulto.
Por volta das 6:01 da manhã do dia 4 de abril, no quarto 306 do Lorraine Motel, Dr. King foi para o terraço. Houve um tiro. Uma bala arrancou um pedaço de sua mandíbula do tamanho de um punho masculino, rompeu sua coluna vertebral, atravessou seu peito e parou em suas costas. Ele caiu no chão do terraço. Uma ambulância o levou ao hospital St. Joseph’s. O cirurgião geral, o neurocirurgião, o cirurgião torácico, o pneumologista e o nefrologista tentaram várias medidas emergenciais, mas o coração de King cedeu. A hora oficial da morte foi 7:11 da noite.
A Igreja Batista Ebenezer ficou lotada para o culto funeral, em que King Pai rezou sobre o caixão do filho. O caixão foi colocado em uma carroça de fazenda, e arrastado por duas mulas em um percurso de três milhas e meia [5.6 km] pelas ruas de Atlanta, até o Morehouse College, recebendo as homenagens de cinquenta mil pessoas, segundo estimativas. Em Morehouse, houve outro culto, de duas horas. Dr. King foi enterrado no cemitério South View, sob um monumento de mármore com a inscrição “Finalmente livre, finalmente livre, graças a Deus todo-poderoso, sou finalmente livre”.
O FBI começou uma caçada humana que foi considerada a mais intensa da história americana – aproximadamente mil e quinhentos agentes foram destacados para o caso, e, no total, por volta de três mil trabalharam em seus diversos aspectos. Os investigadores identificaram como principal suspeito James Earl Ray, que havia fugido da prisão, e seguiram sua pista até Londres. Ele foi apreendido a caminho da Rodésia, onde havia um regime de supremacia branca. Ray confessou o crime e foi condenado a noventa e nove anos em uma prisão no Tennessee.
Desde então, os líderes do movimento por “direitos civis” abandonaram o sonho de igualdade de direitos e passaram a se comportar como qualquer outro grupo de interesse, buscando privilégios. Eles promoveram a ação afirmativa para negros que jamais foram escravos, às custas de brancos, latinos, asiáticos e outros que nunca foram proprietários de escravos, provocando ressentimento e conflito. Além disso, escreveu Thomas Sowell, “é muito citada uma estatística que diz que o número de negros em profissões liberais e outras ocupações de alto nível aumentou significativamente nos anos que se seguiram à passagem do Ato dos Direitos Civis de 1964, mas ignora-se quase totalmente o fato de que o número de negros nessas profissões cresceu ainda mais rapidamente nos anos que precederam a passagem do Ato dos Direitos Civis de 1964.” Esses primeiros ganhos dramáticos aconteceram conforme os negros do sul ajudavam a si mesmos, migrando para o norte. Não é surpreendente que mais pessoas estejam voltando à visão original de King de direitos iguais.
Com coragem e boa vontade, Martin Luther King Jr. reafirmou o conceito de uma “lei maior”, a ideia de que as leis feitas pelo governo devem ser julgadas de acordo com padrões morais, uma pedra fundamental da liberdade que remonta a mais de dois mil anos.

sábado, 9 de maio de 2009

PORQUE QUE AS MÃES CHORAM (reflexão)

Por que você está chorando? Ele perguntou à sua mãe.
- Porque eu sou mãe. Ela respondeu.
- Eu não entendi. Ele disse.
Ela apenas o abraçou e sussurrou: "Você nunca entenderá".

Mais tarde o menino perguntou ao pai porque as mães parecem chorar sem nenhuma aparente razão. "Todas as mães choram sem motivo" - foi o que o pai conseguiu responder.

O menino cresceu, tornou-se um homem e ainda tentava entender porque mães volta e meia estão chorando.

Após muitos anos, já em avançada idade, ele deixou o mundo.
Quando sua alma viu-se frente a frente com Deus, logo disse:
- Senhor, nunca entendi porque mães choram tão facilmente.

Disse Deus:
- Quando eu criei as mães tinha que ser algo especial. Eu fiz seus ombros fortes o suficiente para carregar o peso do mundo e, ainda, suficientemente confortáveis para dar apoio.

Eu dei a elas a força para a hora do nascimento dos filhos e para suportar a rejeição que tantas vezes vem deles.

Eu dei a elas a fibra que permite a continuação da luta quando todos à sua volta já desistiram.

Dei-lhes a perseverança em proteger a família por entre doenças e tristezas sem jamais desistir de amar.

Dei-lhes a sensibilidade para amar seus filhos diante de quaisquer circunstâncias, mesmo que eles a tenham magoado profundamente.

Essa mesma sensibilidade as ajuda a silenciar o chorinho dos seus bebês, fazendo com que se acalmem e, quando adolescentes, que compartilhem com ela suas ansiedades e medos.

...E, finalmente, dei-lhes a lágrima para derramarem sem nenhuma razão aparente.
É sua única fraqueza.

Por que fiz isso? Para não diferenciá-las por completo do restante da espécie humana .

O Toque de Deus - Daniel (The Touch of God - Daniel)




Por David Wilkerson

2 de dezembro de 2002

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Daniel testifica: "Eis que certa mão me tocou, sacudiu-me e me pôs sobre os meus joelhos e as palmas das minhas mãos" (Daniel 10:10). A palavra para "tocou" aqui quer dizer agarrou violentamente. Daniel estava dizendo: "Quando Deus pôs as mãos sobre mim, dobrou-me sobre minha face. O seu toque me deu urgência para buscá-lo com todo o meu ser".
Isso acontece toda vez que Deus toca a vida de alguém. Essa pessoa cai de joelhos. E se torna um homem ou mulher de oração, levado a buscar o Senhor.
Tenho muitas vezes me perguntado por que Deus toca apenas algumas pessoas com essa urgência. Por que alguns servos ficam famintos em buscá-lo, enquanto outras fiéis pessoas prosseguem nos seus caminhos? Os servos tocados por Deus têm uma relação íntima com o Senhor. Eles recebem revelações do céu. E desfrutam de um caminhar com Cristo do qual poucos desfrutam.
Penso em Daniel. Esse devoto servo foi tocado por Deus de modo sobrenatural. Ora, havia muitas outras pessoas boas e piedosas servindo ao Senhor nos dias de Daniel. Incluem-se Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, assim como Baruque, um escriba de Jerusalém. Inúmeros outros israelitas mantinham igualmente sua fé, enquanto escravizados na Babilônia. Cerca de 40.000 deles iriam retornar a Jerusalém para reedificar o templo.
Então, por que Deus impôs suas mãos sobre Daniel e o tocou da maneira que o fez? Por que apenas esse homem se tornou capaz de ver e ouvir coisas que ninguém mais conseguia? Ele declara: "Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram" (Daniel 10:7).
Eis a incrível visão que Daniel teve: "No dia vinte e quatro do primeiro mês, estando eu à borda do grande rio...levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro...o seu corpo era como o berilo, o seu rosto, como um relâmpago, os seus olhos, como tochas de fogo, os seus braços e os seus pés brilhavam como bronze polido" (10:4-6).
Era uma visão do próprio Cristo, clara e vívida. Em verdade, foi a mesma visão dada a João na Ilha de Patmos (v. Apocalipse 1:13-15). Agora Deus fala a Daniel de modo inconfundível, "e a voz das suas palavras era como o estrondo de muita gente" (10:6); não foi um pio ou um cochicho, mas o trovejante ressoar de um ruidoso tumulto.
O Senhor se revelou a Daniel dessa maneira por uma razão específica: ele queria cessar a longa fome pela sua palavra; decidiu que havia chegado a hora de entregar uma mensagem à humanidade perdida. E queria que os seus servos soubessem o quê ele estava prestes a fazer, e por que: "Fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias" (10:14).
Mas Deus precisava de uma voz para declarar a sua mensagem. Ele queria um homem de oração, um servo que responderia fielmente ao seu chamado. Daniel era esse homem. Ele havia estado orando com devoção três vezes ao dia. E agora, enquanto andava ao longo do rio, Cristo se revela a ele. Daniel ficou abalado pela experiência. Ele diz: "Caiu sobre eles um grande temor, e fugiram e se esconderam. Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim...Contudo, ouvi a voz das suas palavras" (10:7-9).
As escrituras não identificam os homens que estavam com Daniel. Poderiam ser guardas babilônicos, ou funcionários do governo; afinal de contas, Daniel ocupava um alto posto no reino. Em minha opinião, estes homens eram israelitas, especificamente amigos e companheiros piedosos de Daniel. Então, se é assim, por que fugiram? Daniel diz que eles nem viram e nem ouviram nada. Por que foram obrigados a se esconder?
Eis o porquê: Deus estava no processo de possuir Daniel; estava preparando o seu servo, corpo e alma, para receber uma palavra dos céus. E isso é sempre uma visão impressionante. Toda vez que Deus toca um dos seus servos - homens de oração - ele se manifesta nesse vaso humano. Primeiro ele o esvazia de todo o seu eu, e aí o possui totalmente.
A visão desse processo pode infundir medo em cristãos limitados à carne: ou faz com que os seus pecados ocultos se derretam, ou os incita a fugirem da cena. Me lembro de uma ação divina desse tipo em minha própria vida, vários anos atrás, antes que o nosso ministério se mudasse para Nova York. A minha esposa, Gwen, e eu estávamos sentados em nosso quintal no Texas com outros casais cristãos. De repente, o Espírito de Deus me dominou, e eu caí sobre a minha face.
O Senhor começou a falar ao meu coração sobre as almas perdidas. Logo eu estava chorando e profetizando. Sentia-me como se estivesse na presença do próprio Deus, retirado desse mundo. O seu Espírito movia-se sobre mim, me chamando, dando-me visão para o ministério. Eu não sei quanto tempo estive naquele estado. O que eu sei é que, durante aquele tempo as nossas visitas se desculparam e saíram. Algo na cena os afugentara.
Sempre me pergunto: esse toque sobrenatural de Deus seria simplesmente uma questão de predestinação? Os que recebem o seu toque seriam pessoas escolhidas e selecionadas para tal ainda antes de nascerem? Seriam elas simplesmente destinadas à oração, à posse pelo Espírito Santo, à recepção de palavras vindas do trono de Deus?
Faço essas perguntas devido a uma inexplicável fome existente em minha alma, fome dada por Deus. O meu homem interior anseia por uma revelação de Cristo. Alguma coisa em mim simplesmente não se aquietará com revelação vinda de qualquer outra pessoa. Por que? Estou convencido de que Deus tem uma palavra particular que deseja transmitir a essa geração. E agora mesmo, está procurando na terra servos que possa possuir. Ele quer homens e mulheres que servirão como seus oráculos para um mundo perdido. Só a sua poderosa e ungida palavra pode combater o crescente espírito do islamismo. E somente a sua verdade pode dar um golpe mortal na hipocrisia em sua própria igreja.
Como o mundo mudou rápido. Após a queda das Torres Gêmeas em Nova York, a freqüência à igreja cresceu repentinamente. As pessoas voltaram em bando à igreja pela primeira vez em anos. De súbito, Deus se tornou popular outra vez. A menção do seu nome marcava todos os eventos esportivos, sessões do governo ou reuniões cívicas. Parecia que a nação inteira estava dizendo preces e falando de Deus.
Hoje, contudo, a freqüência à igreja está mais baixa do que antes da tragédia de 11 de setembro. Uma pesquisa nacional recente cita frases das pessoas dizendo: "A igreja foi uma experiência tão desagradável que não voltei mais". "Não acontecia nada lá. Não valia a pena gastar o meu tempo". "Nada lá dentro me deu vontade de voltar".
Como pode ser isso? Isso acontece porque a igreja perdeu sua autoridade espiritual. A maioria dos sermões que essas pessoas ouviram eram mortos, sem vida. Eles revelaram a igreja em seu estado atual: fraca e desprovida do real caráter de Deus. Agora as pessoas se tornaram surdas ao evangelho. Os jovens especialmente estão rejeitando a igreja, dizendo que ela é irrelevante. Eles não querem ter nada a ver com uma instituição que é motivo de riso aos olhos do mundo.
Mas Deus está prestes a mudar tudo isso; agora mesmo está levantando homens e mulheres tocados por Deus, e possuídos pelo Espírito. Ele está colocando esses servos no fogo com sua verdade. E o seu toque em suas vidas fará com que o mundo note isso.
Uma palavra pura está preste a descer dos céus mais uma vez. Ela irá expor a hipocrisia e as mentiras demoníacas. O islamismo será revelado como possuindo origens satânicas. E tudo aquilo proveniente da carne - o egoísmo, o materialismo, a lascívia - será trazido à flamejante luz da palavra de Deus. Verdade convincente será pregada dos lábios da nova geração de Deus - gente que busca, pessoas que comprometeram seus corações inteiramente com Cristo.



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1. Deus Fez de Daniel um Oráculo Seu

Porque Este Jamais Abandonou a Oração

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O Senhor toca todo servo que é fiel na oração. Ele busca os que estão dispostos a se disciplinarem a fim de ouvir a sua voz. A Bíblia chama essa atitude de "dispor o coração". Daniel diz: "Voltei o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza" (Daniel 9:3).
Daniel então nos diz: "Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo Israel, e lançava a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus...o homem Gabriel, que eu tinha presenciado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde" (9:20,21). Resumindo, Daniel está dizendo: "Deus tocou-me ao buscá-lo em fervente oração".
Daniel deixa claro: ele não conseguiu compreensão da palavra de Deus estudando junto aos eruditos. Não ganhou conhecimento quanto aos futuros acontecimentos a partir das instituições babilônicas. Ninguém poderia lhe ensinar como interpretar sonhos que haviam sido dados de modo sobrenatural. Daniel declara: "Falava ainda na oração...Ele...falou comigo, e disse: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido" (9:21-22).
Simplificando, as orações de Daniel trouxeram palavras vindas do trono de Deus: "Então me disse: Não temais, Daniel, porque desde o primeiro dia, em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e por causa das tuas palavras é que eu vim...Agora vim para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias" (10:12, 14)..
Que tipo de prece Daniel havia feito para despertar tal visitação? As escrituras nos dizem que ele havia passado três semanas em total quebrantamento: "Naqueles dias eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me untei com óleo algum, até que passaram as três semanas inteiras" (10:2-3). .
Daniel havia passado vinte e um dias se humilhando, chorando ajoelhado, corrigindo sua carne, dispondo o coração para receber compreensão divina. Ele não media suas sessões de oração pelo relógio. Ele estava fazendo uma declaração de guerra: "Senhor, não deixarei tua presença enquanto eu não discernir o quê estás fazendo. Não importa o preço que eu tenha de pagar".
Agora mesmo, o povo de Deus está precisando receber uma palavra dos céus como nunca antes. Jamais na história tantas e tantas multidões ficaram tão enjoadas e aborrecidas com sermões mortos e áridos. As pessoas piedosas estão literalmente chorando para terem uma palavra convincente, transformadora de vidas. Mas a maioria dos púlpitos está ocupada por homens sem autoridade espiritual. São pastores que não oram e estão perdidos pelos tempos, incapazes de trazer entendimento e esperanças a congregações amedrontadas.
Uma outra coisa aconteceu com Daniel enquanto ele orava. Ele foi levado ao fim de suas habilidades enquanto humanas. O Senhor agora tocava os lábios de Daniel para que ele pudesse falar como seu oráculo. Ele diz ao seu servo: "Santifiquei a tua língua. Agora vou falar através de ti".
Qualquer pessoa que fale por Deus precisa ter sua língua limpa e purificada. A Bíblia nos traz exemplo atrás de exemplo:
. Jeremias diz: "Estendeu o Senhor a mão, tocou-me na boca, e me disse: Eis que ponho na tua boca as minhas palavras. Olha que hoje te constituo sobre as nações...para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares, e também para edificares e para plantares" (Jer. 1:9-10).
. Isaías diz: "Então disse eu: Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado o teu pecado" (Is. 6:5-7).
. Daniel testifica: "E eis que uma como semelhança dos filhos dos homens me tocou os lábios; então passei a falar...Então me tornou a tocar aquele semelhante a um homem, e me fortaleceu" (Daniel 10: 16-18).
As experiências destes homens são exemplos para todos nós: Deus está procurando pessoas que queiram gastar o seu tempo para se trancarem com ele, que o buscarão regularmente e esperarão na sua presença. Como dedicados atletas olímpicos, esses servos passarão horas em sua disciplina, durante semanas e meses direto.
Pode-se dizer: "Não posso ficar horas orando. Tenho obrigações como todos". Quero dizer que Daniel era um homem muito ocupado. Como proeminente funcionário do governo, tinha incríveis questões em suas mãos. Mesmo assim Daniel dispôs seu coração para buscar a Deus. E produziu em seu melhor horário, todos os dias - três vezes por dia, na verdade - tempo para orar. Deus lhe respondeu com uma visão impressionante: "Eu, Daniel, enfraqueci, e estive enfermo alguns dias; então me levantei e tratei dos negócios do rei. Espantava-me com a visão, e não havia quem a entendesse" (Daniel 8:27). Mesmo doente, ou durante seus negócios diários, Daniel buscava ao Senhor.
Deus está procurando pelo mesmo tipo de desespero entre seus pastores atualmente. Está buscando pastores que estejam cansados de meramente pregar sermões, que estejam lutando por uma mensagem nova, pastores que agora estejam tendo pouco impacto sobre as pessoas. Ele quer pregadores que prefeririam morrer e estar com Jesus, a prosseguir na sequidão. São ministros famintos que gritam: "Ó Deus, ponha o teu fogo em minha alma. Quebre-me, derreta o meu coração, revolucione a minha vida. Não posso continuar nessa rotina. Preciso do teu toque. Quero servir como um oráculo para Ti, falar ao teu povo". Aquele cujo coração tem esse tipo de grito vindo do coração - e dirigido a Deus - é o servo a quem o Senhor toca.


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2. Daniel Sofre Pelo Declínio Espiritual da Sociedade e da Igreja

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Há muitas pessoas piedosas atualmente que ficam horas em intercessão. São abençoados servos que andam pela fé com grande convicção. Contudo muitos deles não sofrem pelos pecados do nosso país, ou pela mortandade na casa de Deus. Eu não estou sugerindo que os cristãos devam ser pessoas aparvalhadas e preocupadas. Mas existe uma atitude no coração até mesmo no crente mais alegre, que o leva à dor diante da mornidão da igreja, e do declínio moral da nação.
Vemos isso na vida de Daniel. Daniel era uma pessoa, em sua sociedade, que sofria dores junto com o coração de Deus. Na ocasião, ele estava recebendo visões no meio da noite. Foi milagrosamente salvo da cova dos leões. O Senhor estava abençoando e prosperando tremendamente este homem. Porém, o tempo todo, Daniel nunca tirou da cabeça as coisas dolorosas que Deus estava lhe mostrando sobre Israel: "Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi alarmado dentro em mim, e as visões da minha cabeça me perturbaram" (Daniel 7:15).
Cá estava um homem que ia dormir tendo o Senhor em mente. Os pensamentos dele não ficavam transbordando de idéias de negócios, ou imagens sexuais. Daniel buscava o Senhor continuamente, fazendo súplicas. E agora os céus estavam abertos a ele, com visões do futuro. Daniel estava se movendo dentro de uma espantosa e profética dimensão, porque havia escolhido sofrer as dores com Deus.
Agora Deus revela a Daniel o seu plano. O Senhor está prestes a arrancar tudo que é mal e jogar fora. Irá esmagar as nações más e as destruir. O dia do juízo está próximo, e o tempo acabando. O Rei está chegando, e logo os livros serão abertos. No entanto, surpreendentemente, o povo de Deus estava em sono profundo, desligado de tudo. .
Então Daniel se enluta devido à morte espiritual e à depravação na casa de Deus. Testifica: "Essas palavras divinas, essas visões do futuro, me abalaram. Elas agitaram a minha alma, e me levaram ao choro e ao sofrimento" (v. Daniel 9).
Vejo uma cena parecida na casa de Deus hoje. Ministros e igrejas têm fechado os ouvidos aos alertas proféticos. Recusam-se a ouvir ou a falar tudo que seja negativo. Em sua cabeça, está na hora de apenas se gozar a vida. No entanto muitas destas mesmas pessoas no passado experimentaram milagres. Pela oração trouxeram ao reino os seus queridos que haviam se perdido; choraram diante da ruína moral da sociedade, e ansiosamente aguardavam a volta de Cristo. Mas agora têm a sua própria programação. Não vão gastar uma gota de energia chorando com Deus sobre uma nação à morte, ou uma igreja morna. Como está nas escrituras: "Mas não vos afligis com a ruína de José" (Amós 6:6).

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3. Deus Revela a Sua Palavra

Àqueles Que Se Recusam a Ocultar ou Abrigar o Pecado

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Daniel recebeu o toque de Deus porque estava querendo sofrer com o Senhor. Ele ora: "Senhor, o que está acontecendo? Eu tenho de entender os tempos atuais. Mostre-me, para que eu possa avisar o teu povo". Ele não se preocupava em ser ridicularizado. Ele estava sendo consumido pelo zelo de conhecer o coração de Deus. E abertamente confessou o seu pecado.
"Orei ao Senhor meu Deus, confessei, e disse: Ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; temos pecado e cometido iniqüidades, procedemos perversamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos" (Daniel 9:4-5).
Eis outra marca de alguém segundo o coração de Deus: ele se identifica com os pecados da igreja. Esse servo chora por santidade, tanto em si próprio como no povo de Deus. Uma igreja pode convidar para reuniões de oração regularmente, mas sem pureza, a oração é absolutamente sem poder. A mensagem que Deus quer dar ao seu povo deve vir de lábios que tenham sido purificados.
Faço um desafio a todo pastor, a todo mestre, a todo leigo: ganhe desespero pelo toque de Deus. Fique em comunhão com ele. Jejue junto com sua intercessão. E permita que o Espírito Santo examine o seu coração. Ele irá lhe expor cada uma das coisas ímpias, rebeldes e pecaminosas escondidas em você; e irá tratar consigo em relação a cada área de desobediência.
Breve, você não irá mais tolerar a hipocrisia ou as concessões em si próprio. As suas orações se transformarão em choro em favor de santidade. Aí, toda vez que você vir pecado na casa de Deus, irá clamar: "Ó, Senhor, nós pecamos contra ti". É assim que você saberá que Deus lhe tocou. Ele iniciou o trabalho divino de lhe transformar, lhe ungir novamente, e lhe preparar para uma obra maior.
Quero Compartilhar Com Você Uma Palavra Profética Que Deus Me Deu
Você ouviu falar das Forças Especiais do exército americano. Trata-se de um exército-dentro-do-exército altamente treinado, uma unidade de elite formada por dedicados soldados. É um grupo constituído unicamente de voluntários, combatentes que foram selecionados e chamados por seus superiores. Caso desejem juntar-se ao grupo, enfrentam o mais árduo treinamento que se possa imaginar.
Antes da guerra no Afeganistão,Osama Bin Laden havia declarado que os soldados americanos eram fracos, covardes, despreparados para combates nas montanhas. Ele previu que o Taliban afugentaria as tropas americanas, expondo-as à vergonha - do mesmo jeito que havia derrotado o exército russo. Mas bin Laden não contava com as Forças Especiais. Essa unidade valorosa invadiu o Afeganistão com apenas 2.000 soldados. Em poucos dias, havia localizado todas as fortalezas inimigas. De repente, os soldados de bin Laden tremiam à vista destas disciplinadas forças se aproximando. Em uma questão de semanas, o Taliban foi conquistado.
Os terroristas no mundo todo agora tremem à aproximação das Forças Especiais. Sabem que mesmo uma pequena unidade pode fazer ruir toda uma nação. As Forças Especiais já chegaram às Filipinas, Indonésia e a outros países onde os terroristas treinam. Elas se tornaram o inimigo mais temido pelo terrorismo.
Eu creio que Deus esteja fazendo algo semelhante na esfera espiritual. Em oração, fui impressionado pelo Espírito Santo com uma visão extraordinária: Deus estava em ação nos céus em uma operação secreta. Ele está levantando um exército-dentro-do-exército, avaliando suas tropas regulares para formar uma unidade de elite feita de voluntários. Essa força especial é constituída de combatentes que ele pode tocar e instigar, para guerrear o inimigo. Vemos um retrato disso nas escrituras, com a milícia especial de Saul. A Bíblia diz: "E foi com ele uma tropa de homens cujos corações Deus tocara" (I Samuel 10:26).
As forças especiais de Deus de hoje incluem os jovens, os de meia idade, e até os idosos. Eles estiveram treinando em seus lugares secretos de oração. Muitos suportaram dores e sofrimentos quase além dos limites humanos. E de lá saíram limpos e purificados. A sua intimidade junto a Jesus durante todo esse período ensinou-os como lutar. Agora eles sabem como batalhar em qualquer terreno, seja nas montanhas ou nos vales.
Essas forças especiais têm conseguido muitas vitórias através da oração. E agora são temidas no inferno. Breve, por todo o mundo, especialmente nas nações muçulmanas, as forças altamente treinadas de Deus combaterão essas forças do mal. O nosso Deus não precisa exércitos com milhões de homens. Suas forças especiais são pequenas em número, mas poderosas em combate. Um membro dessa unidade, em oração, em obediência, pode pôr mil soldados inimigos em fuga. Como Deus prometeu ao pequeno e leal exército de Josué: "Ninguém vos resistiu até ao dia de hoje. Um só homem dentre vós perseguirá a mil, pois o Senhor vosso Deus é quem peleja por vós, como já vos prometeu" (Josué 23:9-10).
O nosso campo de batalha não é o Afeganistão, as Filipinas ou a Indonésia. A batalha que ocorre está na igreja. Nesse instante, Deus está soltando as suas forças especiais na sua casa. E as suas armas são oração, pureza, e uma palavra vinda diretamente do trono. Os lábios desses soldados foram tocados por brasas vivas do altar de Deus; suas línguas foram limpas de toda contaminação. E são corajosos ao expor tudo que provém da carne. São leões da oração, contudo cordeiros na humildade. E a palavra que pregam é profunda na verdade, na pureza e na integridade.
Tenho ouvido a pregação de vários soldados destas forças especiais. Alguns são jovens, tendo rapidamente descoberto a Cristo. Pregam sua palavra com ousadia, tanto na igreja como para os não salvos. Outros soldados são ministros de meia idade que se cansaram da mornidão da igreja. O Santo Espírito os tocou com o seu fogo, levantando-os com renovado zelo. Agora estão prontos para mostrar à nova geração como lutar. São homens que efetivamente combatem em seus lugares de oração, acompanhando seu capitão, Jesus. E surgem com uma palavra nova dos céus. Falam de modo amoroso, mas com autoridade. E não têm medo de mostrar ao povo os seus pecados.
Por anos, Satanás tem aterrorizado o povo de Deus. Ele destruiu grandes ministérios, pastores conhecidos, padrões santos. Mas Deus não foi surpreendido por nada disso. O tempo todo, esteve treinando suas forças especiais. E está prestes a soltá-las dentro da sua igreja. Essa unidade de elite fez desmoronar a Cortina de Ferro no leste europeu. Fez cair o comunismo. E agora mesmo está derrubando a Cortina de Bambu na Ásia..
O exército-dentro-do-exército de Deus está no local correto em todas as nações. A sua atividade pode estar velada agora, mas logo o veremos realizando proezas no nome e no poder de Cristo. A palavra de Deus está chegando, a fome acabando. O Senhor vencerá. A sua palavra conquistará todos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

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A flor da honestidade (reflexão)



Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.


Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.


Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.


Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula : - Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.


E a filha respondeu : - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.


À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio : - Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.


A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...


O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.


Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.


Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que,independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.


Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.


Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.


As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.


Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.


A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor - Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam , possamos ser luz para aqueles que nos cercam .


- Aproveitem e leiam : Ef 5.9 ( pois o fruto da luz está ....) e Mt 5.16 (Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para ...)


Pense nisso!

Problemas na convivência (reflexão)


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor.

E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros.


Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: desapareciam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.

Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.


Sobreviveram!


Moral da história:O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue pedir perdão pelos próprios defeitos.

O ser humano é um ser gregário, ou seja, criado para viver em sociedade.

Mas, então, por que razão a convivência é tão difícil?


Fazendo uma comparação com os animaizinhos da fábula, talvez cheguemos à conclusão de que a dificuldade está justamente em nós em nosso egoísmo.


Porque ainda somos muito egoístas, não aceitamos que as pessoas, com as quais convivemos, ajam de maneira diferente daquela que nós queremos que ajam.


Queremos moudá-las a nossa maneira de pensar, de agir, de falar, de se portar, e, até mesmo, de se vestir.


E quando essas pessoas não aceitam a nossa ingerência em suas vidas, ficamos ofendidos e nos afastamos.


Fazemos isso tão naturalmente que nem damos conta de como estamos ferindo os outros com a nossa forma de ser e de agir.


Mas, se o mesmo acontece conosco, imediatamente nos colocamos na defensiva repelindo qualquer tentativa que alguém faça para nos moldar ao seu gosto.


E para sobreviver num contexto desses, é preciso exercitar a tolerância para não ferir os outros e nem se ferir.


É preciso manter o respeito pelo semelhante, aceitando-o como ele é, e não como nós gostaríamos que ele fosse.


E é preciso que tomemos um pouco mais de cuidado com os nossos próprios espinhos, a fim de não ferirmos ninguém.


Agindo assim, todos sobreviveremos e, ao final, teremos aprendido muito mais uns com os outros, pois embora essa convivência nos traga um certo desconforto íntimo, ela é necessária para o nosso crescimento mútuo.


Pense nisso!

CORAGEM COM FIDELIDADE (reflexão)



Pilatos, o governador da Judéia na época em que Jesus foi crucificado, ficou famoso na história da humanidade pela falta de coragem de tomar uma decisão justa com relação ao condenado à morte, que ele sabia ser inocente.
E a expressão “lavar as mãos”, é relativa à covardia de Poncio Pilatos, que deixou que o povo decidisse sobre a vida de Jesus, quando poderia ter se posicionado com firmeza e libertado o mestre de Nazaré.
Se o governador tivesse sido fiel ao cargo que ocupava, a história do cristianismo poderia mudado o seu rumo.
Outras autoridades da época, como o senadores romanos, poderiam, se quisessem, ter intercedido em favor de Jesus, mas não fizeram.
Mas este tipo de covardia moral ainda é comum nos tempos atuais.
Há os modernos “Pilatos” que ainda lavam as mãos na hora de tomar decisões firmes e justas, jogando a incumbência a terceiros, para isentarem-se de comprometimentos com este ou aquele grupo de opositores.
Ficar de bem com todos é a meta, embora a consciência acuse de imoralidade e a falta de ética.
Assim, vemos, membros e até mesmo obreiros de nossas igrejas jogando a responsabilidade que seria sua, nas costas de outras pessoas.
No entanto, ainda há lideres que tem buscado mostrar que se pode agir de outra maneira com relação as nossas atitudes, através dos conceitos que são passados, sem pedir que para isso tenhamos que assinar nenhum termo de responsabilidade para defender uma causa que é de todos nós.


A LIBERDADE COM RESPONSABILIDADE
Assim, seja qual for a nossa área de ação, busquemos tomar as decisões que nos cabem, com coragem e fidelidade.
Em qualquer função, desde a mais humilde até a mais significativa, temos oportunidade de agir com segurança ou lavar as mãos.
Ninguém responderá pela parte que nos cabem a não ser nós mesmos. Seja esta parte grande ou pequena, se é de nossa responsabilidade teremos que prestar contas, mais cedo ou mais tarde.
Dessa forma, antes de nos decidirmos por ficar bem com todos, pensemos primeira mente em ficar de bem com nossa própria consciência.

ASSIM...
...apenas pouco tem pouco tempo depois da morte de Jesus, o poder de Roma retirou do procurador da Judéia, Poncio Pilatos, toda a autoridade. Ele perdeu o cargo, o prestigio, e tudo o que acreditava fosse eterno em suas mãos.


Pense nisso!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

BILLY GRAHAM



Evangelista internacional, escritor e líder religioso.


VISÃO GERAL

Por meio século, ele tem sido a face do Cristianismo evangélico, pregando uma mensagem simples em estádios pelo mundo afora. Seu ministério trouxe o evangelismo para a era da tecnologia, multiplicando sua presença através do rádio, TV e filmes, o que sem dúvida o tornou o pregador mais ouvido dos últimos tempos.


VIDA E MINISTÉRIO

Nasceu na Carolina do Norte, em 1918, filho de fazendeiros. Converteu-se com 16 anos e ingressou no Instituto Bíblico da Flórida (Tampa) onde obteve o grau de Bacharel em Teologia. Ali adquiriu a fundamentação bíblica que influenciaria grandemente sua vida, Ali também recebeu o chamado para o ministério cristão, sendo ordenado em 1940. Mais tarde foi estudar no Wheaton College, em Illinois, onde conheceu Ruth McCue Bell, com quem se casou em 1943 e teve 5 filhos.
Começou a viajar pregando o Evangelho não só em sua pátria, mas na Inglaterra marcada pela guerra. Presidiu várias organizações e escolas, mas continuava a viajar como evangelista.


PROEMINÊNCIA NACIONAL

Sua ascensão nacional se deu em 1949 através de reuniões que Graham fazia em Los Angeles numa "catedral de lona" onde muitas pessoas importantes se convertiam. Essas reuniões atraíram a atenção de William Randolph Hearst, dono de um grande jornal que cobria esses eventos, os quais deram origem às cruzadas urbanas, uma forma de evangelismo de massa que seria sempre associada ao seu ministério. Pregou em mais de 80 países para mais de 110 milhões de pessoas. Considerem-se ainda outras centenas de milhões que o ouviram pela televisão, rádio e filmes.


DEFININDO O EVANGELISMO

Seu compromisso primordial tem sido proclamar a mensagem histórica da fé cristã aos não-crentes, fato que o levou a se valer dos recursos da mídia de massa para proclamar o Evangelho a extensões impensadas. Começando com "A Hora da Decisão", pelo rádio, e utilizando a televisão para ampliar o alcance de sua mensagem, Billy Graham passou a se valer dos mais modernos recursos que a tecnologia permitia para chegar a todos os continentes. Considerado o maior produtor de filmes e documentários cristãos, dedicou-se também a escrever livros que se tornaram best-sellers e foram traduzidos para todas as línguas. Com freqüência é convidado para entrevistas em televisão.
Cada cruzada é cuidadosamente organizada, com um grupo de apoio formado por líderes e voluntários das igrejas locais, treinados com estudos bíblicos e em aconselhamento pessoal, com muitos meses de antecedência.
Billy Graahm sempre teve a preocupação de realizar um trabalho conjunto com outras denominações e não se intimidou de pregar no Leste Europeu e União Soviética quando ainda eram dominados pelo comunismo, o que foi reconhecido posteriormente como um fato que serviu de alavanca para a liberdade religiosa naqueles países.


REALIZAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES

Apesar das críticas, a integridade de Graham, sua humildade pessoal e carisma fizeram dele o mais influente líder religioso do século XX. Pesquisas o colocam entre os 10 homens mais admirados na América. Amigo de todos os presidentes americanos, tem sido o capelão extra-oficial da Casa Branca. Recebeu vários títulos honoríficos, prêmios e medalhas.
Tornou-se o líder simbólico da Evangelização. Com sua influência reuniu líderes evangélicos e evangelistas numa série de congressos internacionais ao redor do mundo.


Fonte: Ilúmina

JOHN WESLEY

(1703–1791)

Evangelista inglês; teólogo; co-fundador do Metodismo


SUMÁRIO

John Wesley pregava sobre fé e amor numa sociedade que frequentemente se fiava em Deus. Milhões ouviram-no pregar e milhares responderam com fé, o que resultou em centenas de pequenos grupos de comunhão através da Inglaterra, e, eventualmente, num novo movimento - o Metodismo - que continua até hoje.


APARECIMENTO

Nascido em Epworth, Lincolnshire, Inglaterra, João Wesley foi o quinto filho de Susanna e Samuel Wesley, o segundo que sobreviveu. Samuel foi um precursor do Não-conformismo e pároco em Epworth, que, com Susanna, criou seus filhos num ambiente de piedade e disciplina puritana. O dramático salvamento de John, aos cinco anos, de um incêndio que destruiu a paróquia de seu pai deu-lhe motivo para que se referisse a si próprio mais tarde como "um tição apanhado no fogo".Wesley foi educado na Escola Charterhouse, em Londres, e na Christ Church, em Oxford. Foi eleito membro do Lincoln College, Oxford em 1726, e recebeu seu título de Mestre em Artes em 1727. O curto período como assistente do pai como pároco em Wroote (1727-1729) foi sua única experiência numa paróquia. Uma carta do pároco de Lincoln trouxe Wesley de volta para suas obrigações em Oxford, onde se juntou a seu irmão Charles, a George Whitefield e outros num empreendimento que se transformou no berço do movimento metodista.


O CLUBE SANTO

Estes jovens sérios causaram sensação em Oxford por se reunirem com frequência para estudo da Bíblia, comunhão e oração. As pessoas se referiam a eles sarcasticamente como o Clube Santo, Sacramentarianos, morcegos da Bíblia (alimentavam-se da Bíblia como morcegos no pano), fanáticos por Bíblia e Metodistas. João Wesley era chamado o "curador" ou "pai" do Clube Santo.Charles começou o grupo enquanto João estava fora servindo em Wroote. Ele disse que a palavra Metodista " se aplicava a ele e a seus amigos por causa de sua rigorosa fidelidade para com o método de estudo prescrito pela universidade". João não se importava com o apelido, mas o usava como um distintivo de honra e no primeiro sermão falou de seus companheiros como "os ironizados chamados Metodistas". Mais tarde, em seu Dicionário Inglês, ele definiu Metodista como "aquele que vive de acordo com o método estabelecido na Bíblia".Em 1º de janeiro de 1733, no meio da controvérsia que circundava os "Metodistas de Oxford", João pregou seu segundo sermão universitário, "A circuncisão do coração". Este sermão ajudou a firmá-lo como um teólogo porque teve aprovação tanto do vice-chanceler como do reitor de Lincoln. Nele Wesley estabeleceu as duas doutrinas básicas da sua posição naquele tempo: a perfeição de Cristo e o testemunho do Espírito (de que somos filhos de Deus - Rom. 8:16).Embora o tumulto do Metodismo tenha lhe custado a perda de salário, de amigos e de reputação, João Wesley valorizava mais "um coração limpo, um só olho, uma alma cheia de Deus! Uma troca justa, se pela perda da reputação, pudermos comprar o mais baixo grau de pureza do coração!" Em 1735 João e seus irmãos foram chamados ao leito de morte de seu pai. Ali Samuel Wesley disse a João "Testemunho interior, filho, testemunho interior - esta é a prova, a maior prova do Cristianismo".

Fonte: Ilúmina

Quem sou eu

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Curitiba, Paraná, Brazil
Sou servo de Jesus Cristo. Prego a Palavra de Deus, louvo o Santo nome d'Ele. Creio que foi para isso que Ele me chamou. Tenho procurado crescer na graça e no conhecimento, sou dependente da misericórdia d'Ele, mas sei que aquilo que eu posso fazer, certamente Deus não fará por mim.

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O RELÓGIO NÃO PÁRA, SE APROXIMA, O GRANDE DIA!!! BREVE VEREMOS, OS ÍMPIOS CHORANDO E A IGREJA SUBINDO.